A guerra contra a maconha acontece no Brasil há quase um século, muito influenciado pelo racismo extremamente presente no Brasil e muito influenciado pela guerra contra a maconha estabelecida nos Estados Unidos na primeira metade do século passado. Desde então, muito sangue inocente foi derramado e muitas vidas foram destruídas numa perseguição pautada, além do racismo, também em xenofobia e aporofobia (medo/aversão de pessoas pobres e à pobreza em geral).

As pessoas somente começaram a acordar e a lutar em massa pelos seus direitos algumas décadas depois da proibição, entre os anos 50 e 70, mas foram duramente reprimidos pelos governos, polícias e juízes. No Brasil, depois de muita luta e sangue derramado, as pessoas finalmente começaram a se organizar em grupo no Brasil na década de 90 e realizaram em 1994 a primeira Marcha da Maconha.

O que é a Marcha da Maconha?

A Marcha da Maconha é um evento que acontece anualmente no primeiro final de semana de maio em todo o mundo, mas no Brasil, por coincidir com o Dia das Mães, acaba sendo realizado em outras datas ao longo do ano.

O evento junta as pessoas em algum local pré-estabelecido e depois marcha pela cidade com cartazes, carros de som e outros meios para chamar a atenção para a sua pauta. A luta é pela mudança da legislação, de forma a promover a legalização e regulamentação tanto do uso medicinal quanto do uso adulto da maconha.

Porque legalizar e regulamentar?

Hoje podemos ver diversos países pelo mundo com exemplos de legalização e de regulamentação. Na maioria deles, é possível observar toda uma nova economia despontando, mostrando o interesse da sociedade no consumo da maconha. São comerciantes, produtores artesanais e industriais dos mais diversos produtos, empresas produzindo e utilizando o cânhamo nas mais diversas aplicações, etc. Isso tudo acontecendo sem uma piora em questões de saúde pública. Na verdade, muito se tem estudado a maconha no meio científico para as mais diversas aplicações medicinais, mostrando a capacidade terapêutica dessa erva que já era sabida muito antes de termos o conceito de ciência que temos hoje.

Porque participar?

O motivo é muito simples: fazer volume e dar visibilidade. Quanto mais pessoas participarem das marchas pelo país, mais visibilidade a mídia irá dar para esse evento, mais presente a maconha estará nas conversas do dia-a-dia das pessoas, mais questionamentos serão gerados na cabeça de pessoas que se interessarem em tentar entender porque tanta gente está se reunindo pedindo para liberar um “entorpecente”.

Além disso, a tendência do mundo é começar a liberação pelo uso medicinal da maconha porque há inúmeras evidências científicas da sua eficácia para tratar as mais diversas condições de saúde. Mas a nossa luta não é apenas pela liberação do uso medicinal, mas também do uso adulto. Afinal, se você pode se reunir com os amigos num bar para tomar umas cervejas, drinks e fumar um cigarro, não tem porque você também não poder consumir uma maconha.

Marchas das capitais do país

As marchas acontecem hoje praticamente em todos os estados do país. Para facilitar sua vida, listamos abaixo os links para os perfis de redes sociais das Marchas de todas as capitais do país.

Aracaju (SE)

Belém (PA)

Belo Horizonte (MG)

Boa Vista (RR)

Brasília (DF)

Campo Grande (MS)

Cuiabá (MT)

Curitiba (MT)

Florianópolis (SC)

Fortaleza (CE)

Goiânia (GO)

João Pessoa (PB)

Macapá (AP)

Maceió (AL)

Manaus (AM)

Natal (RN)

Palmas (TO)

Porto Alegre (RS)

Porto Velho (RO)

Recife (PE)

Rio Branco (AC)

Rio de Janeiro (RJ)

Salvador (BA)

São Luís (MA)

São Paulo (SP)

Teresina (PI)

Vitória (ES)

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Sobre o Autor: Redação

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